domingo, 24 de janeiro de 2010

MUNDO ANIMAL - GASPAR, O GATO INGLÉS

O Dia Em Que Gaspar Não Tomou O Ônibus

Gaspar era um gato inglês, verdadeiro astro na cidade de Plymouth. O que lhe deu fama foi o fato de ele entrar sozinho em ônibus. Fez isso durante três anos. Detalhe: Gaspar entrava e saía do ônibus sempre no mesmo ponto...


Gaspar era um gato inglês, verdadeiro astro na cidade de Plymouth. O que lhe deu fama foi o fato de ele entrar sozinho em ônibus. Fez isso durante três anos. Detalhe: Gaspar entrava e saía do ônibus sempre no mesmo ponto, diante de sua casa, e, uma vez no interior do veículo, se aboletava invariavelmente no mesmo banco (foto). A crendice das sete vidas dos gatos, no entanto, não valeu para ele. Gaspar morreu atropelado (por um ônibus) na terça-feira 19. O departamento de transporte de Plymouth publicou um comunicado dizendo que toda a cidade estava “devastada” pela morte do animal.

sábado, 23 de janeiro de 2010

O ENIGMISTA

O Enigmista (The Falls)
Autor: Ian Rankin
Tradutor: Claudio Carina
Protagonista: John Rebus
Ano: 2010
Número de Páginas: 544
Editora: Companhia das Letras

Sinopse: John Rebus, o detetive escocês amargurado mas persistente às raias da obsessão, investiga o desaparecimento de Philippa Balfour, estudante de história da arte e filha de banqueiro. David Costello, o namorado da garota, desponta como principal suspeito, além de agir como tal: é um pouco arrogante, leva uma vida descuidada de playboy boêmio, financiada pela família abastada, e não parece despertar muita simpatia em ninguém. Como sempre acontece nas tramas que protagoniza, Rebus conta com o apoio, por vezes recalcitrante, de seus colegas policiais: a empenhada Siobhan Clarke, o deslumbrado Grant Hood, a insegura Ellen Wylie, e Gill Templer, agora recém-promovida a inspetora-chefe, cargo no qual procura se firmar, depois da aposentadoria do "Fazendeiro" Watson, seu antecessor. É com esse time que Rebus enfrentará um intrincado novelo de pistas, que incluem misteriosas miniaturas de caixões com sinistras bonecas dentro e um elusivo Enigmista, personagem que comanda um jogo na internet cujos desafiadores quebra-cabeças podem levar à elucidação do misterioso desaparecimento da jovem Philippa.

Fatos: Nasceu em Fife, Escócia, em 1960. Formou-se pela universidade de Edimburgo. Foi coletor de impostos, jornalista, músico punk e professor antes de se tornar escritor premiado. Rankin criou o detetive-inspetor John Rebus, protagonista de uma longa série, inaugurada em 1987 com Knots & crosses.

ROUBARAM A MONA LISA!

Código: 978852541971
AUTOR: R. A. Scotti

ROUBARAM A MONA LISA!
THE LOST MONA LISA

R. A. Scotti
Tradução de Ana Ban

Resenha:

O extraordinário relato do maior roubo de arte da história

"Mona Lisa tinha o rosto mais famoso do mundo e também a identidade mais incerta. Afinal, quem foi ela? Qual era sua relação com Leonardo da Vinci? Qual o segredo de seu sorriso perturbador? Gerações após gerações de historiadores investigam incansavelmente seus enigmas. E, de repente, a Mona Lisa sumiu! Agora havia um novo mistério a ser desvendado: Onde ela estava? Quem a roubou? E todos se perguntavam: Por quê?"

No final da tarde de 20 de agosto de 1911, um domingo, três homens entraram no Museu do Louvre, em Paris. Disfarçados de funcionários, esconderam-se até o cair da noite. Dezesseis horas depois, o quadro mais famoso do mundo, a Mona Lisa, tinha desaparecido. Passaram-se 24 horas até que alguém percebesse o roubo.

Quando o alarme finalmente soou, a polícia apressou-se até a cena do crime. As portas foram trancadas e funcionários e visitantes foram detidos; mas o quadro já não estava lá há muito tempo. A França fechou suas fronteiras. E quando o museu reabriu, uma semana depois do roubo, os parisienses fizeram filas gigantescas para ver o lugar vazio em que o famoso quadro antes ficava pendurado. Uma caçada mundial estendeu-se de Paris a Nova York, da Argentina à Itália, mas a misteriosa Mona Lisa não foi encontrada em lugar nenhum.

Picasso e Apollinaire foram presos sob suspeita do roubo, mas acabaram soltos por falta de provas. A direção do Louvre, o governo francês e o jornal Le Figaro ofereceram recompensas pela devolução da pintura, mas as pistas esfriaram... até que, dois anos depois, o marchand florentino Alfredo Geri recebeu uma carta que trazia a seguinte assinatura: "Leonardo". A Mona Lisa estava à venda.

Neste livro, R. A. Scotti faz um relato vívido e minucioso do maior furto da história da arte. Revisitando as origens da obra-prima de Leonardo da Vinci, sua recepção por críticos e apreciadores ao longo dos séculos, sua escalada até a posição de uma das imagens mais conhecidas em todo o mundo e o contexto cultural em que o misterioso crime se deu, a autora rivaliza com a melhor ficção policial. Roubaram a Mona Lisa! conta a incrível e curiosa história de uma caçada global envolvendo ladrões audaciosos, falsificadores de arte, trapaceiros astutos, colecionadores milionários – e, sobretudo, a mulher mais linda, enigmática e desejada do mundo: Mona Lisa, a Gioconda.


Editora: L&PM Editores

ISBN-13: 978.85.254.1971-2

Páginas: 240

1° Edição: novembro de 2009

CD + DVD GOOD EVENING NEW YORK CITY

INFORMAÇÕES SOBRE O ÁLBUM: CD+DVD Good Evening New York City



CD+DVD Paul Mccartney - Good Evening New York City (2 CDs + 1 DVD)

Não deixe de conferir Good Evening New York City, um kit com dois CDs e um DVD que registra shows inesquecíveis de Paul McCartney, em julho de 2009, no New York City's Citi Field, além de parte da turnê Summer Live '09. O Ex-Beatle reuniu em um só lançamento todos os grandes sucessos que marcaram sua trajetória na música mundial, como "Drive My Car", "Yesterday", "Back In USSR", "Sgt. Peppers", "Live and Let Die" e muitos outros. Excepcional!

CD 1 - CD
1. Drive My Car
2. Jet
3. Only Mama Knows
4. Flaming Pie
5. Got to Get You Into My Life
6. Let Me Roll It
7. Highway
8. The Long And Winding Road
9. My Love
10. Blackbird
11. Here Today
12. Dance Tonight
13. Calico Skies
14. Mrs Vandebilt
15. Eleanor Rigby
16. Sing the Changes
17. Band on the Run

CD 2 - CD
1. Back in the USSR
2. I´m Down
3. Something
4. I´ve Got a Feeling
5. Paperback Writer
6. A Day in the Life / Give Peace a Chance
7. Let It Be
8. Live And Let Die
9. Hey Jude
10. Day Tripper
11. Lady Madonna
12. I Saw Her Standing There
13. Yesterday
14. Helter Skelter
15. Get Back
16. Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band / the End

CD 3 - DVD
1. Intro
2. Drive My Car
3. Jet
4. Only Mama Knows
5. Flaming Pie
6. Got to Get You Into My Life
7. Let Me Roll It
8. Highway
9. The Long And Winding Road
10. My Love
11. Blackbird
12. Here Today
13. Dance Tonight
14. Calico Skies
15. Mrs Vandebilt
16. Eleanor Rigby
17. Sing the Changes
18. Band on the Run
19. Back in the USSR
20. I´m Down
21. Something
22. I´ve Got a Feeling
23. Paperback Writer
24. A Day in the Life / Give Peace a Chance
25. Let It Be
26. Live And Let Die
27. Hey Jude
28. Day Tripper
29. Lady Madonna
30. I Saw Her Standing There
31. Yesterday
32. Helter Skelter
33. Get Back
34. Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band / the End



Gravadora: UNIVERSAL
Ano de lançamento: 2009
Coletânea: Não
Ao Vivo: Não
Acústico: Não
Cópia Controlada: Não

OBS;- ACESSE LINK DO VÍDEO ACIMA " GIVE PEACE A CHANCE"

ESCRITORES " VIVOS " PARA SEMPRE

Livros

Vivos para sempre

A Senhora do Jogo, novo romance de Sidney Sheldon, foi escrito,
na verdade, por uma autora bem menos conhecida, Tilly Bagshawe.
É um expediente da indústria editorial para manter viva a marca
de autores de sucesso que já morreram

Jerônimo Teixeira
Revista Veja



MESTRE DO JOGO
Sidney Sheldon: morto em 2007, ele vendeu 300 milhões de livros estrelados por mulheres sofridas e fortes
Qando lançou seu primeiro romance, Adorada, em 2005, a inglesa Tilly Bagshawe mandou um exemplar para o americano Sidney Sheldon. O escritor veterano, autor de best-sellers como O Outro Lado da Meia-Noite, respondeu com uma carta elogiosa. Dois anos depois, Sheldon morreu, aos 89 anos, de pneumonia. Traduzido para 51 idiomas, vendera impressionantes 300 milhões de livros no mundo todo. Tilly, que não teve a chance de conhecê-lo pessoal-mente, foi escolhida pelas herdeiras – a viúva e uma filha – para "continuar o legado" (expressão dela) de Sheldon. Sequência de O Reverso da Medalha, o romance A Senhora do Jogo (tradução de Michele Gerhardt; Record; 464 páginas; 39,90 reais) traz o nome "Sidney Sheldon" em letras berrantes na capa. Mas quem realmente escreveu o livro – 15º lugar na lista estendida de mais vendidos de VEJA nesta semana – foi Tilly, cujo nome aparece em tipografia discreta. "Sidney Sheldon é meu ídolo desde a adolescência. Foi uma grande responsabilidade ter meu nome associado a uma marca tão forte", diz a escritora, de sua casa em Londres, em entrevista por telefone a VEJA. Sim, ela usou a palavra "marca". Um autor de best-sellers consagra-se fixando seu nome como uma marca comercial. Herdeiros e editores de escritores de sucesso encontraram, nos últimos anos, um meio de manter esse nome forte no mercado: contratam escritores para continuar a obra do morto (veja exemplos no quadro).



FÃ E HERDEIRA
Tilly Bagshawe: fiel
ao espírito melodramático
de Sheldon


Nessa indústria póstuma, a marca às vezes não é tanto um escritor ou um livro, mas um personagem memorável. O exemplo ancestral é o Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle, licenciado para os mais diversos usos – em livros, no cinema, na publicidade – pelo espólio do escritor (sua última descendente direta, a filha Jean, morreu em 1997, mas ainda restam nove herdeiros). Nessa categoria, entram também o James Bond de Ian Fleming, que ganhou uma inesgotável sobrevida no cinema e em romances de outros autores, e o agente Bourne de Robert Ludlum, depois adotado por Eric van Lustbader. Criador de uma numerosa galeria de mulheres sofredoras e determinadas, Sheldon não ficou associado a uma única criatura. A retomada de sua marca começa pela continuação de um de seus romances mais conhecidos. O trabalho de Tilly foi facilitado pelo fato de O Reverso da Medalha ser uma saga familiar – Sheldon deixou, no fim do romance, personagens jovens e aptos à reprodução, para levar a história adiante. Tilly recuperou as gêmeas Eve e Alexandra Blackwell – e colocou os filhos das duas em uma disputa renhida pela sucessão na empresa da família. Alexandra morre logo no início do livro, em circunstâncias especialmente lacrimosas, mas Eve, a gêmea má cujo rosto foi deformado em uma cirurgia plástica rea-lizada pelo próprio marido, segue viva para maquinar seus esquemas. "Sempre gostei mais dos vilões de Sheldon. A gêmea má é muito mais interessante do que a boazinha", diz a autora. Tilly está para lançar outro romance com o nome de Sheldon – não mais uma continuação de uma obra anterior, mas apenas um livro no estilo (se cabe a palavra) do autor.

Em geral, o escritor que leva adiante a marca de um best-seller já provou sua competência em livros assinados só com o próprio nome – mas sem alcançar vendas realmente expressivas. A oportunidade de se associar a um morto ilustre é muito sedutora para esses autores de segundo escalão. E eles realmente não se importam com o fato de o nome mais proeminente na capa pertencer a um escritor que não digitou uma só linha do texto. Em geral, porém, esses livros oferecem exatamente o que o leitor já encontrava nas obras do escritor original. De leitura ágil, com muito sexo e doses diabéticas de melodrama, A Senhora do Jogo não trai o espírito de Sheldon. Tilly buscou ser fiel até nas escolhas vocabulares do escritor – e para tanto contou com a colaboração da viúva Alexandra, que fiscalizou cada palavra do livro. Em uma cena na qual um paparazzo está encarapitado em uma árvore para obter uma foto de Eve Blackwell, Tilly dizia que o frio era tanto que estava congelando uma parte íntima (o termo era grosseiro) do personagem. Alexandra Sheldon observou que o marido teria preferido outra palavra. Versão final: o fotógrafo estava ficando com o traseiro congelado.

sábado, 2 de janeiro de 2010

LIVRO: A BIOGRAFIA DO LULA



Mais crítico, livro sobre Lula relembra mensalão

Em meio à chegada aos cinemas do filme 'Lula, o Filho do Brasil', pesquisador inglês lança biografia ampliada sobre vida do presidente

Luciana Nunes Leal, RIO

O leitor desavisado que visse na vitrine a capa do livro Lula do Brasil - a história real, do Nordeste ao Planalto poderia achar que fosse o roteiro do filme Lula, o Filho do Brasil, uma ode à história do presidente da República que chegou aos cinemas ontem. Embora no cartaz do filme a figura central seja a atriz Glória Pires, que interpreta Dona Lindu, mãe de Lula, e a capa do livro seja o próprio Lula, a inspiração é a mesma. O conteúdo, no entanto, tem diferenças.

O filme relata a trajetória do presidente da infância à militância no movimento sindical. É inspirado em outro livro, com o mesmo título, da jornalista Denise Paraná. Lançado na onda da badalação da obra do cineasta Fábio Barreto - que sofreu um acidente na noite do dia 19 e está internado no Rio de Janeiro - o livro Lula do Brasil, do pesquisador e brasilianista inglês Richard Bourne, traça a biografia do presidente do nascimento até a reeleição, em 2006. Tem uma visão bem mais crítica. O saldo, porém, é positivo para o presidente.

Bourne cita o mensalão, pior escândalo do governo Lula, o fracasso do programa Fome Zero e o "recado" dos eleitores, que levaram o presidente ao segundo turno em 2006. Também revela a proximidade de Lula com o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, que renunciou em meio a denúncias de cobrança de propina para prorrogar contratos de restaurantes da Casa. O livro cita também os negócios obscuros do filho do presidente, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, à frente da empresa Gamecorp.

O autor diz que havia uma dúvida permanente na sociedade sobre o quanto Lula sabia do esquema de caixa 2 e suposto pagamento a parlamentares. "Se ele sabia, então era cúmplice. Se não sabia, era um administrador negligente", diz Bourne. Para o autor, o trabalho de Lula "como construtor da democracia e de uma sociedade mais justa está visivelmente incompleto" e "a primeira presidência de Lula foi obscurecida pela sombra negra do papel oculto do dinheiro na política".

O livro de 360 páginas - mais 90 de fotografias -, lançado pela Geração Editorial, dá ênfase à trajetória do menino pobre que chegou à liderança do movimento sindical, à fundação de um partido e à Presidência da República. "Se Abraham Lincoln fora para os americanos do século 19 um símbolo de que era possível começar a vida numa cabana de lenhador e terminá-la na Casa Branca, a história de Lula, o migrante oriundo de um lar desfeito que perdera o dedo num acidente de fábrica parecia igualmente inacreditável e inspiradora", diz o autor.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

HONORÁVEIS BANDIDOS - FAMÍLIA SARNEY



Honoráveis Bandidos

Palmério Dória


Jornalista vasculha segredos da família Sarney e expõe detalhes sobre o enriquecimento e a intimidade sexual do presidente do Senado.

LIVROS MAIS VENDIDOS EM 2009 - FICÇÃO - LIVRARIA DA FOLHA

Com "O Símbolo Perdido", o escritor norte-americano Dan Brown liderou a lista dos livros mais vendidos na categoria não ficção no mês de dezembro e em 2009.

Lançado em novembro com tiragem recorde, o romance confirma a força comercial do autor de "O Código da Vinci". Os elogios da crítica são raros. O jornal inglês "The Times" elegeu esse livro de 2004 como o pior da década.

Na seara da literatura nacional, um dos destaques de dezembro é "Os Espiões", romance policial de Luis Fernando Verissimo.

O livro vem recebendo críticas positivas. Alcides Villaça, professor de literatura brasileira na USP, escreveu que "o leitor fica preso a uma trama detetivesca que funciona como base para todos os risos".

Veja abaixo comentários sobre estes livros na categoria ficção.



"O Símbolo Perdido" - Na mais nova aventura do autor de "O Código da Vinci", o professor Robert Langdon é convidado para ir a Washington para dar uma palestra no Capitólio. Porém, ao chegar ao local, percebe que não se trata de nada do que ele imaginava. Não há nenhuma palestra e professor que lhe havia feito o convite está desaparecido. Agora Langdon terá que correr contra o tempo para achar seu amigo e para isso vai precisar desvendar vários mistérios da maçonaria.


"Os Espiões" - Luis Fernando Verissimo, um dos maiores escritores do país e mestre da literatura de humor, constrói, neste livro, uma alegoria híbrida de mitologia, humor e mistério. Ainda se curando da ressaca do final de semana, na manhã de uma terça-feira, o funcionário de uma pequena editora recebe um envelope branco, endereçado com letras de mãos trêmulas. Dentro, as primeiras páginas de um livro de confissões escrito por uma certa Ariadne, que promete contar sua história com um amante secreto e depois se suicidar. Atormentado por sonhos românticos, esse boêmio frustrado com seu casamento, e infeliz no trabalho, decide tomar uma atitude: descobrir quem é Ariadne e, se possível, salvá-la da morte anunciada.